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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Degustação ‘Os diferentes estilos de José Maria da Fonseca’


Amigos, diante da Covid nossa participação em eventos esta bem restrita, mas fizemos questão de participar desse  evento  onde a  vinícola José Maria da Fonseca, através da renomada assessoria de imprensa CH2a nos convidou para a degustação ‘Os diferentes estilos de José Maria da Fonseca’, dia 10 de novembro (terça-feira), às 15 horas, no Bardega, no Itaim Bibi, em São Paulo.
Já somos consumidoras da tradicional vinícola portuguesa e tivemos o prazer de ano retrasado irmos na José Maria da Fonseca em Portugal: http://apreciadorasdevinhos.blogspot.com/2018/07/roteiro-de-vinho-em-portugal-com-dicas.html e ano passado conhecer o  Enólogo da vinícola, o atencioso Domingos Soares Franco e Tomás Baião:https://apreciadorasdevinhos.blogspot.com/2019/06/vinhos-de-setubal-em-rooftop-berrini.html

Então essa semana foi  especial, pois revemos os vinhos e diretamente de Portugal, o enólogo Domingos Soares Franco; o presidente da JMF, Antônio Soares Franco; e o diretor comercial, Tomás Baião, comandaram a degustação de 12 rótulos da marca, numa verdadeira imersão nos diferentes estilos de vinhos José Maria da Fonseca, e do Brasil a ilustre presença de Carlos Cabral e Gabi Garelli.

Antes de iniciarmos com os rótulos importante dizer que o evento foi presencial, respeitando orientações de organizações e secretarias de saúde:    participarão apenas 20 pessoas;  cada mesa  foi destinada a uma pessoa; a brigada do wine bar utilizando máscara, face shield e luvas;  retirada da máscara dos convidados aconteceu somente no momento em que cada um ocupar sua mesa; a área era aberta e foi disponibilizado material de higienização individual.
 

Agora vamos aos rótulos:

 

PERIQUITA:
Foi servido o Periquita Branco, Rose e Tinto: A história do tradicional Periquita remonta ao início da própria história da José Maria da Fonseca, quando o fundador da empresa, o Senhor José Maria da Fonseca comprou, por volta de 1840, a propriedade Cova da Periquita. Foi nessa propriedade, hoje em dia quase engolida pelo desenvolvimento urbano, que José Maria da Fonseca plantou as primeiras uvas da casta Castelão, que ele
próprio havia trazido da Estremadura. O vinho produzido na Cova da Periquita desde logo provou ser o melhor da região dando origem a que os outros proprietários pedissem a José Maria da Fonseca varas daquela casta para plantarem nas suas próprias propriedades. Desta forma, o vinho tornou-se conhecido em Azeitão como o vinho da Periquita, passando a ser comercializado pela José Maria da Fonseca como Periquita José Maria da Fonseca registou a marca Periquita em 1941. Por este motivo, o Periquita é na atualidade a mais antiga marca Portuguesa de vinho de mesa comercializada tendo adquirido, ao longo do tempo, uma crescente popularidade em Portugal e uma considerável notoriedade em mercados tais como a Suécia, o Brasil, Estados Unidos da América, Canadá, Dinamarca e Noruega. O Periquita Branco foi lançado pela primeira vez na colheita de 2004, no mercado sueco e no Brasil na colheita de 2005. Em Portugal este vinho foi lançado com a colheita de 2006.
  • Periquita Branco: Classificação: Regional Península de
    Setúbal : Castas: Verdelho / Verdejo (40%), Viosinho
    (12%), Viognier (20%) e Sauvignon Blanc
    (28%);
  • Periquita Rosé: CASTAS: Castelão (84%) | Aragonês (12%) | Touriga Nacional (4%);
  • Periquita Tinto: CASTAS: Castelão, Trincadeira e Aragonez, ENVELHECIMENTO: 6 meses em carvalho francês e americano (madeira nova);
  • Periquita Reserva: Castas Castelão (56%), Touriga Nacional (22%) e Touriga Francesa (22%), Envelhecimento: 8 meses em madeira nova e usada de carvalho francês e americano
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B.S.E:
Produzido desde 1947, “BSE” quer dizer “Branco Seco Especial” é uma das marcas mais emblemáticas da José Maria da Fonseca. Originário da Península de Setúbal, o seu blend era composto por uma maior percentagem da casta Fernão Pires, que dava ao vinho um aroma frutado e distinto e um paladar suave com uma acidez equilibrada. Atualmente, o blend tem a predominância da casta Antão Vaz, mantendo o seu aroma frutado, fino e aveludado, de paladar suave e fresco. A José Maria da Fonseca é o mais antigo
produtor de vinhos de mesa e moscatéis em Portugal. A família Soares Franco, proprietária de uma empresa com quase 200 anos de história, tem assumido um papel determinante no sector vinícola nacional. Com mais de 650 hectares de   vinhas, repartidos entre a Península de Setúbal, Alentejo e o Douro, e um moderno centro de vinificação com uma capacidade de 6,5 milhões de litros, a José Maria da Fonseca garante uma qualidade sustentável no estilo dos seus vinhos, que lhe permite fazer sempre mais e melhor.
Castas: Arinto (52%) e Antão Vaz (48%).
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ALBIS: 
é produzido e engarrafado pela José Maria da Fonseca na Península de Setúbal. Vinificado com técnicas que retêm o aroma e sabores distintos das castas Moscatel de Setúbal e Arinto . Este vinho é intensamente aromático, frutado com uma acidez presente.
Informação Técnica
TIPOLOGIA: Branco
ANOCOLHEITA: 2017
CASTAS: Moscatel de Setúbal e Arinto
TIPODE SOLO: Arenoso
ENÓLOGO: Equipe de Enologia da José Maria da Fonseca
VINIFICAÇÃO: Fermentação ocorreu em depósito de inox a 16oC
ENVELHECIMENTO: Sem envelhecimento
ENGARRAFAMENTO: Abril 2018
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J:

 A Adega José de Sousa Rosado Fernandes existe desde 1878 e foi adquirida pela José Maria da Fonseca em 1986, de forma a ser concretizado o antigo sonho de produzir vinho no Alentejo, numa propriedade carregada de prestígio e história. Situada em Reguengos de Monsaraz, é aqui que se mantém viva uma tradição iniciada pelos Romanos há mais de 2000 anos. A adega José de Sousa possui 114 ânforas de barro, onde é realizado um método de fermentação ancestral.
VINHO DE TALHA :Na adega José de Sousa ainda são utilizadas algumas técnicas ancestrais de vinificação, sendo a mais emblemática a utilização da talha na fermentação das uvas.
O essencial da vinificação em talha pouco mudou nos últimos séculos. Neste processo, as uvas tintas previamente pisadas a pé são desengaçadas à mão numa mesa chamada “mesa de ripanço”. Depois, parte do mosto, das películas e 30% do engaço são fermentados nas talhas de barro. O restante é fermentado em lagares.
O uso das talhas confere especiarias e uma terceira dimensão ao vinho. Após a fermentação, o vinho tem uma maceração pelicular de 4 semanas, seguido do qual estagia em cascos de carvalho francês.

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Vinho José de Sousa Maior:
A Adega José de Sousa Rosado Fernandes existe desde 1878 e foi adquirida pela José Maria da Fonseca em 1986, de forma a ser concretizado o antigo sonho de produzir vinho no Alentejo, numa propriedade carregada de prestígio e história. Situada em Reguengos de Monsaraz, é aqui que se mantém viva uma tradição iniciada pelos Romanos há mais de 2000 anos. A adega José de Sousa possui 114 ânforas de barro, onde é realizado um método de fermentação ancestral.
VINHO DE TALHA
Na adega José de Sousa ainda são utilizadas algumas técnicas ancestrais de vinificação, sendo a mais emblemática a utilização da talha na fermentação das uvas. Castas: 58% Grand Noir, 30% Trincadeira, 12% Aragonês.
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Ripanço é um vinho Alentejano, proveniente da adega José de Sousa em Reguengos de Monsaraz e que utiliza em muito pequena percentagem uma técnica ancestral, o ripanço. O ripanço é uma
técnica que remonta aos tempos romanos, tradicionalmente utilizada no Sul de Portugal para desengace manual das uvas. Assim, a técnica do ripanço consiste no desengaçamento dos cachos à mão com o auxílio de uma mesa própria para o efeito (mesa de ripanço) constituída por várias ripas de madeira. Embora esta técnica seja usada em muito pouca percentagem, é suficiente para obter um vinho mais suave, macio e elegante uma vez que os taninos duros do engaço não são extraídos.
A compra da Casa Agrícola José de Sousa Rosado Fernandes em 1986 veio concretizar um sonho antigo da família Soares Franco: produzir vinho do Alentejo numa propriedade carregada de prestígio (continua mítico o José de Sousa tinto velho de 1940) e de história (produz-se lá  vinho pelo menos desde 1878), utilizando métodos tradicionais de vinificação. Castas: Aragonês (35%), Trincadeira (30%),Syrah (25%) e Alicante Bouschet (10%).

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Alambre Moscatel Roxo:


 é um vinho generoso D.O Moscatel Roxo da gama Alambre. A casta Moscatel Roxo é bastante rara, que chegou a correr riscos de extinção. Apesar de se poder considerar similar à sua homónima branca, a sua aparência é bem diferente em virtude da sua cor roxa, aroma e paladar.
Castas: Moscatel Roxo, 
Notas de Prova:
Cor: Dourado com fundo avermelhado
Aroma: Tangerina, alperce, lima, meloa,
mel, caramelo
Paladar: Muita fruta, muito suave. Acidez
presente mas equilibrada, alguns taninos
mas suaves
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Moscatel de Setúbal 20 anos: é um vinho generoso com Denominação de Origem Controlada (D.O.C.),
reconhecida desde 1907. Este vinho generoso é elaborado a partir da casta Moscatel, que é um tipo de
uva que prima pelo seu carácter frutado, melado com aroma a fruta tropical. Este vinho é um lote de 6
colheitas em que a colheita mais nova tem pelo menos 20 anos e a mais antiga data de 1911, resultando
num vinho complexo, aromático, elegante com um longo final de prova. Da produção anual de Moscatel


de Setúbal, uma parte é destinada ao envelhecimento mais prolongado em cascos de madeira usada,
que podem ser visitados na Adega dos Teares Velhos, na Casa Museu, em Vila Nogueira de Azeitão.

Informação Técnica:
TIPOLOGIA:Generoso
CASTAS: Moscatel de Setúbal
TIPO DE SOLO:Argilo-calcário
ENÓLOGO:Domingos Soares Franco
VINIFICAÇÃO: Após a recepção das uvas na adega, é analisado o grau provável das mesmas, de maneira a que a adição de aguardente seja efectuada no momento ideal. Devido à tradição, o contacto pelicular é de 5 meses. Em Março, as massas são prensadas, e o vinho que daqui resulta é lotado com o vinho lágrima.
ENVELHECIMENTO: Em pipas ou tonéis de madeira usada. Sem estágio de garrafa pois não evolui após o engarrafamento.



Saúde amigos e esperamos que tenham gostado das informações!!Um brinde!!



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